A Odete Roitman que nunca morreu!
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Quando a primeira versão da novela estreou, a personagem representava o Brasil que os brasileiros não amavam. Criticava-se os serviços, os produtos e a cultura. Tudo que era de fora era melhor...
“Só podia ser filme brasileiro. Péssimo!”
“É só aqui no Brasil que é essa bosta!”
“O Brasil é o país do jeitinho!”
“Por isso que eu quero sair do Brasil!”
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Odete encarna o Brasil conservador que massacra os pobres para manter poder e privilégios, sem ética ou justiça. Mas, ao mesmo tempo, simboliza a força feminina que luta há séculos por espaço, poder e liberdade.
Embora a novela e seus personagens representem as várias narrativas brasileiras de como é viver para ter, hoje, Odete é o reflexo dos dois Brasis:
O Brasil da direita, do controle, da moral seletiva e da família tradicional.
E o Brasil da esquerda, que busca equidade, representatividade e libertação.
Odete, tão logo, é a expressão da era da informação descentralizada. Ou talvez... um meme: Lula e Bolsonaro casados em lua de mel nas Bahamas, enquanto o elenco da novela "O Brasil que Vale Tudo e Não Vale Nada" luta pra ter o mínimo ou para não perder o mínimo de tudo que já tem!



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